Vou riscar da parede Teu nome
Para não permitir que o usem em vão
Gritar para o mundo orações silenciosas
Para ensurdecer ouvidos entupidos de mentiras
Sufocar as vozes esganiçadas que berram
Mentem, inventam e aventam coisas Tuas
Vou queimar as bandeiras, insígnias e templos
Tudo que remeta às verdades forjadas
Implodirei colunas erguidas sobre calúnia
Com a fúria que consome os séculos
Tudo o que não for puro e sublime perecerá
Tudo o que não for puro e sublime perecerá
Correrei nos campos tecidos pelas Tuas mãos
Carregando comigo só o que me Deste
Vivendo no mundo que me Deste
Da maneira como me Guiares
Tudo o que não for verdadeiro perecerá
Tudo o que não for verdadeiro perecerá
Darei graças pela vida a cada dia
Erguerei minha casa sobre a rocha
Nutrirei meus filhos com Tua glória
A vida frutificará conforme tua vontade
A vida perecerá conforme tua vontade
Eu perecerei, graças a Ti, eu perecerei
Me será a dada a glória mortal do fim
E até lá, esta é única certeza que me dás.
É isso mesmo?
(Untitled)
Há 8 anos