Foi-se o tempo do lamento
Sinto o suspiro que enche o peito
A sensação arrebatando a alma
O perfume que preenche os sentidos
E a calma que transborda sobre o mundo
Tranquilamente adormecemos
Sobre a colcha de retalhos que compomos
Sem escolha, sonhamos e buscamos
Sem saber o que, quando ou por quê
Nos chocamos com abismos oníricos
Ornados com jasmim e fios de lã
Tropeçamos em troncos de realidade
Em breves momentos de consciência
Acordamos, fitamos um ao outro
E optamos por continuar longe da vigília
Optamos por sonhar!
Sozinhos, enclausurados
Entorpecidos pela escuridão amorosa
Tendo apenas nossos corpos
No “achados e perdidos” que é nossa cama
Fábyo R. Bayma
20/10/2008 8:20
(Untitled)
Há 8 anos
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