terça-feira, 29 de setembro de 2009

De manhã a bossa de teu sorriso
Ao meio dia o samba de teu feijão
Na sesta o bumba meu boi do teu coração
Ás treze e trinta a fuga do paraíso

No corre-corre do rock do dia
Rebolando no xote da lida
Desviando da balada vadia
Levando a sério o passo da valsa da vida

A tardinha chega no salão
Dançarinos desfazem os pares
A música cessa na ocasião
Em que um apito os manda de volta os lares

Acelera-se o sapateado compassado
Amontoados bailam a salsa dos condenados
Entre ferros e ferragens o forró entremeado
De hip-hop’s de sonho e saudade embriagados

Ao chegar em casa emerge flamenco olor
De amor cozido no zouk frescor
E na dança do ventre dos teus quadris
Perdem-se olhos distantes num carimbó de anis

E numa lambada de ritmos
Entregamos nossos corpos num bolero
Que faz valer à pena o fado que sentimos
Num cotidiano de tango sincero

“Estala coração de vidro pintado”!!!!


Fábyo R. Bayma
29/09/2009 09:43

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