quinta-feira, 29 de julho de 2010

Lembranças sempre
Tropeçando, correndo, cansando
Ofegantes do medo de lembrar
Do tudo-nada que se esconde
Entre os pilares da desconfiança
Lembranças sempre lembranças
Vivendo entre nada-tudo que se mostra
Emergindo do sacolejo sereno
Intrépido doce-amargo dos dias que se vão
Dias sempre anos
Levando embora o que um dia foi metade
De um todo que nem se vira inteiro
Dor sempre dor
Cicatrizando sorrisos que foram contidos
Por um adeus nunca dado
Dor sempre lembrança
Saudade

Fábyo R. Bayma
29/07/2010 08:12

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