quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O quadragésimo quarto recuo da cadeira

Como compreender as trajetórias de universos tão diversos que se repelem e se atraem de forma atemporal o tempo todo? (hã?) Como dizer que simplesmente vivo, respiro e sobrevivo se não compreendo o porquê disso acontecer? Preciso compreender? A lógica indescritivelmente perfeita da natureza não faz cessar as dúvidas que surgem no peito de quem vive.
Reconhecer o(s) começo(s) e tentar compreender o(s) meio (s), já é algo muito complexo. Ter de admitir e irremediavelmente aceitar o fim é, agora pelo menos, assustador.

Para onde vai o sol que todos os dias nasce?
Ele vai para além de nossos olhos.
E como reaparece no dia seguinte?
Ele simplesmente reaparece porque assim tem que ser.

[...] Mas no teu pequeno planeta, bastava apenas recuar um pouco a cadeira. E contemplava o crepúsculo todas as vezes que desejava. . . Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes!
E um pouco mais tarde acrescentou:
Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol ...
- Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e três? Mas o principezinho não respondeu. [...]

Fábyo R. Bayma
02/02/2012 17:09

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