quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tua boca
Meu desejo
Teus cabelos
Com fúria arpejo
Teus seios
Com afeto solfejo
Tuas ancas
Minha perdição em sacolejo
Teu hálito
Ao além velejo
Tuas curvas
Meu perfeito motejo
Teu andar longínquo
Ao longe cortejo
Teu tenro amor vadio
Aceito sem pestanejo
Teu desdém
Revoltado esbravejo
Tua eterna indiferença
Constante ímpeto apedrejo
Mas quando abertamente sorrís
De pungente felicidade lacrimejo
Com o brilho dos teus olhos
Sinto o peito abrir por tal vicejo
E quando me dás a graça do toque
Em cânfora deságuo o gotejo
Regozijo de tudo e dou graças por seres
Tudo o que sinto, toco e beijo

Fábyo R. Bayma
15/07/2009 12:39

Nenhum comentário: